O Caso ET de Varginha
O Dia em que os Olhos Vermelhos Piscaram no Jardim Andere
20 de janeiro de 1996.
O dia prometia ser mais uma tarde qualquer em Varginha, uma cidade mineira de rotina pacata, famosa pelo café, pelo gado e pela serenidade do interior.
Mas, naquela tarde, no bairro Jardim Andere, a normalidade foi irremediavelmente fraturada.
Três adolescentes, Kátia Xavier, Valquíria Silva e Liliane Silva, caminhavam por um terreno baldio, cortando caminho entre casas e mato, quando pararam.
O que viram permanece um enigma até hoje:
Uma criatura de pele marrom viscosa, aproximadamente 1,60 metro de altura, com membros desproporcionais e olhos vermelhos incandescentes que pareciam perfurar a tarde nublada.
O corpo… agachado.
As mãos… compridas, finas, imóveis.
O cheiro… um odor de amônia e enxofre, ácido, nauseante.
Elas correram.
O relato que prestaram à família e depois à polícia seria o início do maior caso ufológico do Brasil e um dos mais célebres do mundo: o Caso ET de Varginha.
O Cerco: Militares, Ambulâncias e o Zoológico Que Silenciou
As horas seguintes transformaram Varginha em uma cidade sitiada pelo mistério.
Moradores começaram a relatar a presença incomum de viaturas militares, caminhões do Exército, ambulâncias sem identificação e homens armados em trajes camuflados, circulando pela cidade e, principalmente, pelas imediações do Jardim Andere.
Testemunhas relataram ter visto duas criaturas semelhantes sendo capturadas: uma delas, viva; outra, morta.
Funcionários do Hospital Humanitas afirmaram ter visto ambulâncias chegando à noite com caixas lacradas, e médicos teriam realizado procedimentos confidenciais com uma substância desconhecida.
Mas nada disso foi oficialmente confirmado… apenas insinuado, sussurrado, especulado.
O Zoológico Municipal também entrou na narrativa: relatos de que animais morreram de forma misteriosa nos dias seguintes, sem explicação clínica plausível.
Coincidência ou efeito colateral?
A Morte que Não se Explica: Marco Eli Chereze
Poucos dias após o incidente, o soldado Marco Eli Chereze, da Polícia Militar, que teria participado da captura de uma das criaturas, apresentou um quadro súbito de infecção generalizada.
Morreu, aos 23 anos, após uma internação breve, e seu prontuário foi lacrado.
A família, desconsolada, afirmou que o rapaz nunca teve problemas de saúde.
A especulação tomou conta:
Exposição a um agente biológico desconhecido?
Silenciamento militar?
Até hoje, não há respostas claras. Apenas o silêncio… e a ausência.
As Explicações Oficiais: O “Mudinho”, o Exagero, o Mito
O Exército Brasileiro negou, categoricamente, qualquer operação envolvendo criaturas não humanas.
Segundo a versão oficial, as garotas teriam confundido um homem com deficiência mental, conhecido como "Mudinho", que costumava perambular pela região, com a suposta criatura.
Uma explicação… conveniente.
Mas muitos questionaram:
Como confundir um ser humano com uma figura de pele marrom brilhante e olhos vermelhos?
Por que tanto movimento militar nas horas subsequentes?
E os registros de contatos feitos à polícia e ao Corpo de Bombeiros sobre “algo” que havia fugido para a mata?
A suspeita de um acobertamento oficial, tal como no clássico caso de Roswell em 1947, cresceu rapidamente.
O Impacto: Entre a Indústria do Mito e a Urgência do Mistério
Varginha, até então um recanto de calmaria mineira, converteu-se, de súbito, na capital brasileira dos OVNIs.
Ergueu-se o monumento à "Nave Espacial", em formato de disco voador, na entrada da cidade.
O comércio floresceu com camisetas, chaveiros, bonecos.
Mas, por trás da turistificação do fenômeno, permaneceu a dúvida crua e insolúvel:
O que, de fato, foi visto, capturado, silenciado naquela tarde?
Em 2023, o memorial do ET foi oficialmente tombado como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade, um reconhecimento de que, mito ou verdade, o Caso Varginha jamais deixará de fazer parte da alma da cidade.
As Investigações Paralelas: Ufólogos, Documentários e Confissões Tardias
O caso atraiu atenção internacional.
Pesquisadores como Jeffrey Holland e AJ Gevaerd, referência brasileira na ufologia, passaram anos investigando a fundo o incidente.
O documentário “Moment of Contact”, lançado em 2022 pelo cineasta James Fox, apresentou novos testemunhos:
Militares que, sob condição de anonimato, afirmaram que o Exército brasileiro realmente capturou seres biológicos não identificados.
Moradores que revelaram ter visto caminhões transportando caixas seladas em horários incomuns.
Mas… nenhuma prova material definitiva.
Só os relatos.
Só o silêncio.
Só o rastro.
Que Realmente Aconteceu em Varginha?
O Caso Varginha segue como um dos maiores enigmas contemporâneos:
Seria apenas um erro de percepção, alimentado por paranoia e amplificado pela cultura midiática?
Ou teria sido o primeiro contato oficial do Brasil com vida extraterrestre, prontamente encoberto para evitar o pânico ou a quebra de paradigmas?
Talvez nunca saibamos.
Ou talvez… já saibamos e apenas não aceitamos.
Como escreveu o jornalista Carlos de Souza na época:
“Naquela tarde, não foi apenas Varginha que mudou.
Foi a certeza de que sabemos o suficiente sobre o mundo… que se desfez.”
Referências:
Fox, James. Moment of Contact. 2022.
Memorial do ET de Varginha.
Revista UFO, edições de 1996-2023.
Jornal Estado de Minas, Arquivo Histórico, janeiro de 1996.
Relatório oficial do Exército Brasileiro, 1996.
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